terça-feira, 10 de junho de 2008

CÁLICE II


Esse frêmito

impulso
labareda na relva escura
irradia-se em nuvens
na estrada sinuosa de meu corpo


Cristalino sentimento
transborda no cálice
o gosto
exalando o aroma

Pactuo com as horas
eternizando o momento
fusão
ao roçar da chama em teu cerne

Botão
seiva fluindo
irrigando
este solo arável em nós

Simbiose de desejo
transpondo estações
a centelha
marca lavrada

amor.


(Ângela Warlet )



8 comentários:

Anônimo disse...

Muito legal tua poesia, profunda e rebuscada em palavras que transferem sentimentos. Parabéns! Beijo

Marcelo disse...

Gostei!
Essa tem um toque... bem...
Abço

Unknown disse...

Existe todo um desígnio e neste mistério a sensualidade aflora nas palavras transbordando na alma.Belíssimo poema!Beijos,Rita.

Re disse...

Angela!
Ousadia,impetuosidade e amor permeados de sensualidade.Lindo poema.Parabéns!Re.

Vic disse...

Conseguiste com sensualidade através dos símbolos ,revelar todo o amor .Lindíssimo,adorei!Parabéns,Vic.

Zeca disse...

Oi Angela,Muito profundo e sensual...intelectual!Parabéns!Zeca

karen disse...

Achei linda e muito profunda,como o amor...

angela warlet disse...

Pessoal,que bom que gostaram.Amor,sensualidae através de signo.Beijo e obrigada mais uma vez!angela